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20/09/2020

Neurociência e Aprendizagem na Primeira Infância

São muitos os fatores considerados durante o processo de aprendizagem de uma criança, dos mais amplos vivenciados em grupo até os individuais propostos como experiência de vida de cada um.

 
 
 
 
 

De modo geral, todos eles são baseados em estudos da neurociência, que é basicamente o estudo das funcionalidades do sistema nervoso. Por meio dele, é possível compreender o processo de desenvolvimento do ser humano através do cérebro, determinado pela idade, onde encontramos uma organização por grupos para melhor entendimento dos estudos, divididos em: primeira infância (0 a 6 anos), segunda infância (7 a 11 anos), adolescência (12 a 21 anos), vida adulta (22 a 59 anos) e terceira idade (60 anos em diante).

 
 
 
 
 

De modo geral, todos eles são baseados em estudos da neurociência, que é basicamente o estudo das funcionalidades do sistema nervoso. Por meio dele, é possível compreender o processo de desenvolvimento do ser humano através do cérebro, determinado pela idade, onde encontramos uma organização por grupos para melhor entendimento dos estudos, divididos em: primeira infância (0 a 6 anos), segunda infância (7 a 11 anos), adolescência (12 a 21 anos), vida adulta (22 a 59 anos) e terceira idade (60 anos em diante).

 

Na primeira infância há uma gama de oportunidades infinitas de aprendizagem, devido a plasticidade do cérebro, que caracterizam os primeiros anos de vida como a fase de maior abertura e absorção para aprender coisas novas.

 

E mesmo que os fatores genéticos participem da equação como tendências particulares, as experiências (fatores externos) também tangenciam um melhor ou pior aproveitamento da aprendizagem. Sendo assim, tanto os estímulos quanto sua falta irão impactar inclusive na estrutura do cérebro a longo prazo.

 

Há estudos comprovando que o amor materno por exemplo, pode ser amplamente benéfico. Mães mais afetuosas e que oferecem apoio emocional, ajudam no desenvolvimento do hipocampo, importante área cerebral, que cresce duas vezes mais rápido em crianças que em resumo, recebem mais carinho e amor do que aquelas que são tratadas com distanciamento.

 

Ao considerarmos a realidade de muitos pais e a essência do papel familiar, a impossibilidade da presença integral no cotidiano dos filhos transfere grande relevância da Educação Infantil nesse aspecto do desenvolvimento humano.

 

De fato, é importante perceber como logo a partir do momento em que nascemos, somos capazes de assimilar tanta informação de maneira tão rápida e com tão pouco como base.

 
 
 
 
 

Segundo a cientista cognitiva Laura Shulz: “Os bebês podem usar alguns dados estatísticos e decidir entre duas estratégias muito diferentes para agir no mundo: pedir ajuda e explorar.” Mas além disso, ela indica que é preciso pensar a mente humana como algo mais amplo do que o cérebro e com um extremo potencial que não deve se deixar por conta do acaso: “As mentes humanas não aprendem apenas com pequenas quantidades de dados. As mentes humanas pensam novas ideias. Se investirmos nesses aprendizes mais poderosos e no desenvolvimento de bebês e crianças, mães e pais, cuidadores e professores da mesma maneira que investimos em outras formas poderosas e elegantes de tecnologia, engenharia e design nós não vamos apenas sonhar por um futuro melhor, vamos planejar um futuro.”

 
 
 
 
 

 

Como vimos, essa fase está cercada de desafios e oportunidades, porém é importante entender que os pais e educadores, apesar de terem maior responsabilidade sobre uma criança pequena, não devem impedir sua capacidade de autonomia e nem mesmo de errar para aprender.

 
 
 
 
 

Mesmo pequenos, eles já são capazes de tomar algumas decisões e evoluem rapidamente. Uma das maneiras de trazer essa autonomia com segurança, é por meio da experiência lúdica. Seja por meio de histórias, jogos ou brincadeiras. Mas, especialmente algo com que eles tenham poder te interação e que possua real significado em suas vidas.

 

Nessa fase de intensa receptividade e imaginação aflorada, o lúdico é um poderoso recurso e pode ser apoiado em técnicas como o storytelling e até métodos metacognitivos que os estimulem a pensar de forma ampla.

 

Afinal a liberdade de brincar e experimentar o mundo ao seu redor é o que os permite trabalhar sua imaginação e testar entendimentos muito antes de lidar com os obstáculos e objetivos maiores da adolescência e vida adulta. O que sabemos é que com certeza o aprendizado se estenderá e fará parte das bases em suas próximas etapas.

 

Importante! Este texto foi inspirado e teve como fonte o artigo “ Neurociência e aprendizagem na Primeira Infância: como educar na fase de maior evolução do cérebro” no portal Educador 360º.

 

Clique no link e seguir e leia na íntegra: https://bityli.com/nFKxa